Do sofrimento para a ressignificação, o papel do Gestalt-terapeuta para realização deste processo contínuo.

Autores

  • Luciana De Almeida Maron CEUNSP
  • Bruna Fenocchi Guedes Campos CEUNSP - Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio

Palavras-chave:

psicologia, ressignificação, sofrimento, escolha, gestalt-terapia.

Resumo

Quando falamos de sofrimento para o senso comum, pensamos em algo ruim, segundo o dicionário Mini Aurélio (2020), sofrimento é Ato ou efeito de sofrer, Dor física, grande dor moral, Angústia e Aflição. Assim quando nos deparamos com alguém em sofrimento logo vem a expectativa de terminar com isso de maneira definitiva, no entanto o Gestalt-terapeuta, quando em atendimento pode de alguma maneira minimizar esta visão que o sofrimento é apenas ruim e auxiliar seu cliente a ver as potencialidades em cada movimento de sua vida.

 Com o manejo adequado e a relação terapêutica criada entre o Gestalt-terapeuta e o cliente a busca por este objetivo fica cada vez mais fortalecida, demostra a importância deste profissional para um indivíduo em sofrimento muitas vezes experienciando um processo de morrência, em que esses indivíduos, não encontram um sentido para se viver, e suas vidas muitas vezes são baseadas em experiências vazias, e vivenciando a vida do outro , isso sempre potencializados pelas mídias sociais, em que o outro é sempre melhor e mais bonito.

Quando existe vínculo terapêutico, acredita-se que o trabalho desenvolvido pelo Gestalt-terapeuta, torna mais confortável, no entanto vê-se que o processo de mudança é contínuo e nunca linear, e que em cada movimento que avança pode-se ter outros que recuam, e assim por diante.

 O entendimento que todos os movimentos fazem parte do processo de aceitação e vivências de cada cliente de forma única, fica mais fortalecido ao Gestalt-terapeuta que o protagonismo será sempre do cliente e cabe a cada profissional entender o padrão atitudinal de seu cliente e ser a ponte entre o sofrimento e sua ressignificação e de alguma maneira possibilitar a experiência de vida mais plena e consciente.

A consciência é algo importante nesta relação terapêutica, muitas vezes através de estratégias pensadas de maneira específicas para cada um em determinadas situações é possível dar consciência e possibilitar a liberdade de escolha em suas vidas, escolhas que sem este entendimento de os padrões atitudinais repetitivos são potenciais para o sofrimento do indivíduo.

Por fim, entendemos que o sofrimento faz parte da condição humana, mas também vemos que sempre existem possibilidades e maneiras do Gestalt-terapeuta, minimizar e ser o caminho para o cliente ter formas de enfrentamento ou simplesmente ser o ouvinte de suas angústias possibilitando a reflexão e tomada de consciência.

 

Palavras-chave: psicologia; ressignificação; sofrimento; escolha; gestalt-terapia.

Biografia do Autor

Luciana De Almeida Maron, CEUNSP

Atualmente é estudante no décimo semestre de Psicologia no Ceunsp - Centro Universitário Nossa Senhora do patrocínio , Formada em Administração de empresas pela Universidade Santanna em 2006 e pós Graduada em Marketing pela UNIP em 2009. Experiência em trabalho com pessoas e gestão de negócios de 20 anos. 

Bruna Fenocchi Guedes Campos , CEUNSP - Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio

Possui graduação em Psicologia (2001) e mestrado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2004). Atualmente é coordenadora e docente dos cursos de Psicologia do CEUNSP Itu e Salto e consultora associada da AG Consultores. Tem experiência na área de Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: atenção a mulheres vítimas de violência, psicologia e feminismo, relações familiares e grupais, formação em psicologia e psicologia como ciência e profissão.

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Publicado

2025-09-22