Se dê suporte e não crítica
o autoacolhimento à luz da Gestalt-terapia
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.15546922Palavras-chave:
Autoacolhimento, Autossuporte, Clínica, Gestalt-terapiaResumo
Este artigo buscou compreender como pode se dar o processo de autoacolhimento e suas principais características à luz da Gestalt-terapia. Para isso, realizou-se uma pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico, que se amparou em artigos, vídeos e capítulos de livros. O autoacolhimento foi entendido como postura amorosa e cuidadosa direcionada a si, um tempo para se olhar e se ouvir. Percebeu-se que uma pessoa que se acolhe tende a ter um bom autossuporte, e a não ter medo de precisar e acionar seu heterossuporte. É uma atitude que envolve aceitação, confirmação de si e da própria humanidade, e respeito aos próprios limites e possibilidades.
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