MAUÉS, Heloá Pontes. – “Concepções de Simone Beauvoir sobre a velhice”

ARTIGO

Concepções de Simone Beauvoir sobre a velhice

Simone Beauvoir’s conceptions of old age

Heloá Pontes Maués

RESUMO

A necessidade premente de debater a temática do envelhecimento se faz evidente, sobretudo diante do aumento das taxas dessa população no mundo. Assim, este ensaio, aborda a temática do envelhecimento, através das concepções de Simone de Beauvoir sobre a velhice, por meio de duas obras da autora “A velhice – a realidade incômoda” e “O segundo sexo – a experiência vivida”, destacando principalmente o processo de feminização do envelhecimento e suas formas de atualização na realidade brasileira. Beauvoir explora a influência de fatores sociais e culturais na forma como as mulheres lidam com o envelhecimento, além de propor discussões sobre a objetivação da pessoa idosa, que culmina com a invisibilidade das mulheres idosas. Por meio de uma abordagem fenomenológica existencial, o estudo destaca a complexidade do envelhecimento, rompendo com preconceitos e valorizando a experiência e sabedoria das pessoas idosas, ressaltando as potencialidades dessas mulheres e permitindo ainda compreender a mulher idosa como sujeito ativo na sociedade brasileira que ainda insiste em manter padrões preconceituosos e machistas.

Palavras-chave: Simone de Beauvoir; Velhice; Mulheres; Fenomenologia; Existencialismo

ABSTRACT

Initiating discussions on the theme of aging becomes urgent and necessary, especially as we face the increasing rates of this population worldwide. Thus, this essay addresses the theme of aging through Simone de Beauvoir's conceptions of old age, using two of her works, "The Coming of Age" and "The Second Sex," focusing mainly on the feminization process of aging and its manifestations in the contemporary world. Beauvoir explores the influence of social and cultural factors on how women deal with aging, as well as proposing discussions on the objectification of elderly individuals, which ultimately leads to the invisibility of elderly women. Through an existential phenomenological approach, the study highlights the complexity of aging, breaking down prejudices and valuing the experience and wisdom of elderly individuals, emphasizing the potential of these women and allowing for a better understanding of elderly women as active subjects in Brazilian society, which still persists in maintaining prejudiced and sexist standards.

Keywords: Simone de Beauvoir; Aging; Women; Phenomenology; Existentialism

INTRODUÇÃO

Pesquisar sobre o envelhecimento é uma área contínua de meus interesses, ampliada em base a vivências de perdas significativas em minha existência: meu pai, aos 80 anos de idade, lúcido, exercendo suas funções laborais, com doenças crônicas, porém aparentemente controladas, faleceu de forma súbita; e minha avó materna, aos 90 anos, já debilitada em decorrência do Alzheimer, internada durante alguns meses até falecer. Após estes episódios, que mudaram significativamente o sentido e rumos de minha vida, ampliei a vontade de me debruçar nos estudos sobre a questão do envelhecimento.

Recordo, na ocasião, o quanto me incomodei com verbalizações de pessoas que tinham a intenção de consolar a mim e minha família, porém, que discursavam sobre a naturalidade da morte, já que eram pessoas idosas. Falavam que haviam cumprido suas missões. Em pensamentos me interrogava:  que missões são essas que temos que cumprir ao longo de nossa existência? Então, caso cumpra esta missão ainda jovem, morrerei e todos aceitarão com esta mesma facilidade?

Considero que é necessário compreender a complexidade do envelhecimento como algo mais profundo que a menção ao ciclo vital aponta; ou seja, incluir nas reflexões os significados da experiência de perdas, e no plano macro identificar ligações que a sociedade ocidental faz sobre velhice e invalidez, depreciando a imagem da pessoa idosa e desconsiderando suas particularidades.

No Brasil, para efeitos legais, idosa(o) é a denominação destinada a todos os sujeitos que possuem sessenta anos de idade ou mais, sendo esta nomenclatura adotada para fins de censo demográfico, utilizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e por projetos, leis e políticas sociais voltadas para a questão do envelhecimento, tais como a Política Nacional do Idoso (PNI – Lei nº 8.842, 1994) e o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741, 2003).

No mundo todo observa-se uma tendência de crescimento da população idosa nos últimos anos, podendo decorrer tanto do aumento da expectativa de vida como pela queda nas taxas de fecundidade. Ao que diz respeito à realidade brasileira, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2018), no ano de 2012, a população com 60 anos ou mais correspondia a um quantitativo de 25,4 milhões, superando a marca dos 30,2 milhões em 2017. Ainda segundo o órgão, no decorrer destes cinco anos, os 4,8 milhões de novos idosos correspondem a um crescimento de 18% desse grupo etário, que tem se tornado cada vez mais representativo na realidade do Brasil, sendo as mulheres a maioria expressiva nesse grupo, totalizando 16,9 milhões, o que corresponde a 56% dos idosos.

O pano de fundo motivou a composição deste texto para o dossiê. Assim, a reflexão sobre o envelhecimento foi composta em base as proposições de Simone de Beauvoir visando abordar a feminização do envelhecimento.

MÉTODO

Trata-se de um ensaio de orientação fenomenológica existencial, com base nas obras de Simone de Beauvoir “A velhice – a realidade incômoda” de 1970 e “O segundo sexo – a experiência vivida” de 1967. A tarefa visou considerar as inter-relações do ser humano com o mundo. Para a autora, a velhice “não representa somente um fato biológico, é também um fato cultural” (Beauvoir, 1970, p. 18). Portanto, o fenômeno do envelhecimento inclui as dimensões biológica, psicológica e existencial, todas interdependentes, sendo assim uma realidade vivenciada de maneira variável, segundo o contexto histórico, social e cultural. Portanto, tendo como base o pensamento de Beauvoir, a velhice só pode ser compreendida considerando-se os diversos contextos, formas de existir e estar dos sujeitos em um dado momento, local e tempo, ou seja, em sua totalidade. Pelo caminho da leitura e releitura da obra selecionei recortes para caracterizar a feminização do envelhecimento.

A escolha das obras de Beauvoir justifica-se pela contribuição crítica e revolucionária da autora a respeito da temática do processo de envelhecimento, ao romper com o silêncio e preconceito, existentes também na literatura, denunciando os abusos e violências que envolviam os velhos de sua época e que, de outras formas, ainda persistem nos velhos de hoje. Podemos ainda enriquecer tais reflexões, trazendo a perspectiva da mulher, abordada na famosa obra de Simone de Beauvoir intitulada “O segundo sexo – a experiência vivida”, que retrata a condição feminina e os desafios enfrentados pelas mulheres na busca por independência e igualdade e que refletem inteiramente na sua velhice.

Concepções de Simone Beauvoir sobre a velhice

Que é envelhecer? Esta ideia se acha ligada à de transformação. Mas a vida do embrião, do recém-nascido, da criança, constitui uma incessante transformação. Seremos levados a concluir, como o fizeram alguns, que nossa existência é uma morte lenta? Certamente não. Semelhante paradoxo desconhece a verdade essencial da vida: ela é um sistema instável no qual se perde e se reconquista o equilíbrio a cada instante; a inércia é que é sinônimo de morte. A lei da vida é mudar.  (Beauvoir, 1970, p.15)

Nas obras mencionadas de Simone de Beauvoir podemos compreender que envelhecer é um processo socialmente, culturalmente e historicamente difícil, permeado de muito preconceito e estereótipos. Quando abordamos o envelhecimento de mulheres, estas dificuldades, preconceitos e estereótipos são expressivamente acentuados, levando as mulheres a uma pressão social ao ponto de internalizar modos de ser na sociedade, gerando angústias e pavor “a mulher sente-se obcecada pelo horror de envelhecer” (Beauvoir, 1967, p. 343).

De modo geral, Beauvoir (1970) descreve que as pesquisas que envolvem a temática do envelhecimento foram constituídas em seu processo histórico, através de produções que se preocupavam com formas de prevenção e higienização, diagnóstico e terapêutica e ações muito ancoradas na área da saúde, visando somente o contexto biológico da pessoa idosa. Beauvoir (1970, p.21) nos traz que “até o fim do século XV, todos os trabalhos sobre a velhice eram tratados de higiene.”

A autora também relata que os estudos sobre a velhice se originaram no ramo da medicina e nos enriquece ao fazer um resgate histórico sobre eles, contando-nos que por volta do século XIX houve um progresso da fisiologia e de todas as ciências experimentais que beneficiaram a medicina. Foi então neste mesmo período que a geriatria, ainda não denominada dessa forma, começou a existir, tendo enfoque na prevenção e tratamento de doenças, bem como incapacidades de pessoas com idade avançada. Somente mais tarde, no século XX é que surge ao lado da geriatria, uma ciência que hoje recebe a denominação de Gerontologia, preocupando-se com o processo de envelhecimento em si e não somente com as patologias deste.

Além de demonstrar como ao longo do tempo os estudos voltados para a velhice foram caracterizados como tratados de higiene, Beauvoir (1970) também leva o leitor a um passeio pela história, relatando e trazendo exemplos de diversas sociedades para compreensão de como essa forma de pensar o envelhecimento e os estereótipos foram sendo perpetuados. A autora discute as mudanças ocorridas ao longo dos anos a respeito da imagem da velhice, variando de acordo com as diferentes culturas, sendo em sua maioria estereotipada e preconceituosa.

Pode-se observar através da escrita de Beauvoir, que os estereótipos se perpetuaram em grande parte, porque o velho está sujeito a um destino biológico imutável, além de não ser agente da História, pois não desperta interesse, ou seja, ninguém se dedicava e se debruçava para estudá-los em sua verdade, ouvindo suas experiências, compartilhando suas vivências e compreendendo suas reais necessidades.

Objetivação da pessoa idosa

Para a autora, há na sociedade uma palavra de ordem: silenciar sobre os velhos. Até mesmo a literatura os soterra debaixo de banalidades. Ao longo de toda história, pode-se perceber na escrita de Beauvoir, que a velhice é tratada como indecente e vergonhosa, assim como, por ser algo inerente à condição humana, é constantemente tomada de impessoalidade o que gera na sociedade a visão de que envelhecer diz respeito somente ao outro. Nesse sentido, Beauvoir (1970) denuncia que a velhice é uma realidade de fato tão incômoda que não conseguimos nos reconhecer na pessoa velha. Esse silêncio sobre a pessoa idosa é um viés que contribui para a ideia defendida por Beauvoir de que os velhos de maneira geral são percebidos socialmente como objetos e por isso podem ser facilmente manipulados e consequentemente silenciados.

A ideia de objetificação da pessoa idosa possui também, para Beauvoir (1970), relação direta com pensamentos individualistas da sociedade capitalista que sujeita o outro a ser utilizado como meio para realização das necessidades de cada um e a partir do momento em que não é mais necessário, passa a ser descartado “A economia baseia-se no lucro, é praticamente a ele que está subordinada toda a civilização: o material humano só desperta interesse na medida em que pode ser produtivo. E, em seguida, rejeitado” (BEAUVOIR, 1970, p. 11). Assim, para a autora, nas relações priorizamos nossos desejos e pouco compreendemos e valorizamos as necessidades do outro.

É importante ressaltar também que de maneira geral, em sua dedicação e preocupação em compreender como os velhos vivem sua velhice, Beauvoir não abandona também o seu viés de gênero e relata que embora as mulheres sejam afetadas pela velhice na mesma proporção que os homens, elas são frequentemente ignoradas ou sub-representadas na literatura e na história. Compreende-se que esta diferenciação se deve a uma série de fatores culturais e sociais, incluindo a valorização da juventude e da beleza feminina em detrimento da experiência e sabedoria das mulheres idosas.

A invisibilidade da mulher idosa

A invisibilidade da mulher, aqui em especial, da mulher idosa, tem sua raiz em um processo histórico de constituição da subjetividade feminina. Conforme Simone de Beauvoir retrata em “O segundo sexo – a experiência vivida” (1967), a educação, as tradições e a cultura afetam a percepção das mulheres sobre si mesmas e seu papel na sociedade, ou seja, a forma como as mulheres são educadas, considerando padrões culturais e tradicionais influenciam na forma como são vistas e tratadas na sociedade, por isso afirma que “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher” (Beauvoir, 1967, p.9). Na época em que Simone de Beauvoir escreveu, havia uma enorme pressão da sociedade para que as mulheres encontrassem uma posição social no casamento, subordinando-as ao homem e limitando sua ambição pessoal.

Este prestígio viril dado ao homem ainda é presente até hoje, o que torna difícil para as mulheres viverem integralmente sua condição de ser humano, pois, enquanto os costumes autorizarem a mulher, como esposa ou amante, tendo esta que aproveitar-se dos privilégios de certos homens para serem vistas na sociedade, o sonho de um êxito passivo continuará e ela freará suas próprias realizações.

Beauvoir (1967) acrescenta ainda sobre as formas de estar da mulher madura, diante dessa construção subjetiva e social do ser mulher. A autora aborda sobre a mulher madura e como ela lida com a passagem do tempo e as mudanças em sua vida. Simone de Beauvoir denomina mulher madura, àquelas que vivem os frequentes conflitos de não serem mais jovens, mas também ainda não serem reconhecidas como velhas, uma fase transitória que segundo a autora, inicia por volta dos 35 anos de idade quando a mulher atinge a maturidade erótica.

Sentimento de ambiguidade

Beauvoir descreve como algumas das mulheres maduras tentam se valorizar e se sentir jovens novamente, enquanto outras aceitam a idade e lutam para manter um lugar na sociedade. Beauvoir (1967) fala sobre a experiência da mulher madura como uma fase de transição em que ela pode sentir uma perda de referências objetivas e um sentimento de despersonalização, em que a mulher não se reconhece nesse novo eu envelhecido, mas também não é mais a sua antiga versão “A mulher que "nunca se sentiu tão jovem" e que nunca se viu tão idosa, não consegue conciliar esses dois aspectos de si mesma” (Beauvoir, 1967, p. 348).

Este sentimento é um dos traços mais marcantes, segundo a autora, na mulher que envelhece, perdendo suas referências e podendo apresentar inclusive dificuldades em reconhecer o seu reflexo no espelho. Por isso, a despersonalização pode afetar sua autoestima e autoconfiança, tornando-a mais vulnerável à pressão social para se conformar aos padrões estereotipados de beleza e juventude. A autora também menciona que a mulher madura pode experimentar uma mudança em sua identidade, passando de uma mulher jovem lutando contra o envelhecimento para um ser diferente e assexuada, mas ainda lutando para manter um lugar na sociedade. “Quando renuncia a lutar contra a fatalidade do tempo, outra luta se inicia: é preciso que conserve um lugar na terra” (Beauvoir, 1967, p. 351).

Potencialidade de ser uma mulher idosa

Diante de todas estas provocações e severas críticas, Simone de Beauvoir, ao abordar a temática da velhice em consonância com o processo de se tornar mulher, retrata além das limitações e lutas, as potencialidades do ser humano, ser mulher, ser velha, a partir da valorização da liberdade existencial, acreditando que cada sujeito é agente e transcende ativamente os acontecimentos de sua existência, realizando escolhas a partir de aspirações pessoais e sendo responsável pelo processo de construção de sua identidade. Propõe ainda a partir de seu olhar crítico uma mudança radical na sociedade, almejando desmistificar os estigmas que permeiam a velhice, através da busca constante dos idosos pelo sentido de viver.

Assim, a partir de um olhar fenomenológico, Beauvoir realiza em suas análises, os avanços da idade refletida no corpo desse sujeito que envelhece, as vivências nesse novo ser, bem como, prioriza o sujeito que de fato experiencia o processo de envelhecer. Uma profunda reflexão baseada na duplicidade entre o ser que é visto como objeto e aquele que experiencia subjetivamente o ser velho. Portanto, é valioso no processo de desconstrução de paradigmas e estereótipos, considerar os idosos como sujeitos que experienciam, em sua singularidade, o envelhecer.

A partir de suas concepções, a escrita de Simone se concentra na ideia de que a velhice não pode ser reduzida apenas a uma fase do desenvolvimento humano, como uma questão biológica ou comportamentalista. Amplia-se o olhar para a velhice, abordando que ela se dá a partir de uma construção social e por isso não pode ter um sentido essencializado, sendo então, constantemente modificada e ressignificada ao longo do tempo, da história e de cada cultura. Para Beauvoir o envelhecer “Tem uma dimensão existencial como todas as situações humanas: modifica a relação do homem no tempo e, portanto, seu relacionamento com o mundo e com sua própria história.” (Beauvoir, 1970, p. 13). Ela acrescenta ainda que “para os demais, o velho constitui objeto de um conhecimento; para si mesmo ele possui de seu próprio estado, uma experiência vivida” (Beauvoir, 1970, p. 14).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Reconhecer então a velhice como um destino singular, com seus valores, aprendizados, vivências, sabedoria, com respeito e dignidade pode contribuir para a promoção de uma cultura mais inclusiva e justa para todas as idades. É importante lembrar também que cada mulher tem sua própria experiência de envelhecimento, portanto, devemos evitar generalizações e tratar cada pessoa conforme sua realidade. A experiência de envelhecer é única para cada um.

A Fenomenologia e a Abordagem Gestáltica são aportes com um valioso enfoque do mundo da vida de idosos, uma vez que permitem compreender a mulher idosa como sujeito ativo com o seu lugar na sociedade brasileira, que é preconceituosa e machista. As lutas das mulheres idosas referem-se à garantia de seus direitos por ser mulher e pela busca de reconhecimento ao completar 60 anos de idade e tornar-se idosa. Uma trajetória composta que requer superar a invisibilidade, o preconceito e a dominação.

REFERÊNCIAS

BEAUVOIR, Simone de. A velhice I. A realidade incômoda. Tradução: Heloysa de Lima Dantas. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970, 315 p.

BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo: a experiência vivida. Tradução: Sérgio Milliet. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 2ª ed., 1967.

BRASIL. Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Brasília, DF, 2018. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-2017. Acesso em: 07 jun. 2023.

BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Institui o Estatuto do Idoso. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm. Acesso em: 20 abr. 2024

BRASIL. Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Institui a Política Nacional do Idoso. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8842.htm. Acesso em: 20 abr. 2024

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Organização Mundial da Saúde (OMS). Descritores em Ciências da Saúde. Disponível em: https://decs.bvsalud.org/ths/resource/?id=20174 Acesso em: 19 abr. 2024

Heloá Pontes Maués – Mestre em Psicologia e Gestalt-terapeuta

E-mail: heloa_maues@hotmail.com

Orcid: https://orcid.org/0000-0001-9960-0425

        

Revista IGT na Rede, v. 21, nº 41, 2024. p. 184 – 192. Disponível em http://www.igt.psc.br/ojs

ISSN: 1807-2526